Thursday, January 28, 2010

o meu quarto é a terra das almas mortas

Wednesday, January 27, 2010

dizes : gosto de coisas bipolares

Sunday, January 17, 2010

beber dos teus lábios sugar-te fumar um cigarro e queimar o que resta de mim

Tuesday, January 12, 2010

vejo tudo em camera lenta sinto o nada
"I'd like to dance with you, if you'd like me too"

Sunday, January 10, 2010

"Por desamarmos deixámos, seis amores sem ter dó e agora que regressámos, não sei se nos sobram só É que havia certa esperança que podia ser só dança Mas afinal a bonança era apenas beijo em pó"
I Thought I saw you in The Battleship but it was only a lookalike She was nothing but a vision trick under the warning light She was close, close enough to be your ghost But my chances turned to toast when I asked her if I could call her your name I thought I saw you in The Rusty Hook, huddled up in wicked chair I wondered up for a closer look and kissed whoever was sitting there She was close, and she held me very tightly until I asked awfully politely "Please can I call you her name?" I elongated my lift home I let him go the long way round I smelt your scent in the seat belt and I kept my short cuts to myself I thought I saw you in The Parrot's Beak messing with the smoke alarm It was too loud for me to hear her speak and she had a broken arm It was close, so close that the walls were wet And she wrote it out in Letraset "No, you can't call me her name" Tell me where's your hiding place I'm worried I'll forget your face I've asked everyone I'm beginning to think I imagined you all along. I saw your sister in The Cornerstone on the phone to the middle man When I saw that she was on her own I thought she might understand She was close, well you couldn't get much closer She said "I'm really not supposed to but yes, you can call me anything you want" Cornerstone - Arctic Monkeys

Friday, January 8, 2010

o teu reflexo e eu
um infinito mundo de tempo onde a matéria e a forma se deslocam dum ser para outro numa orgia de sentir
para ti
o nosso esconderijo, agora sem bancos de cimento, só degraus de portas

podemos passar pelas mesmos sitios vezes sem conta e nunca reparamos nos pormenores
descobri isto na parede ao lado do ondajazz

recuperarte



dizes:
fechas os olhos e és Minha, sem receios
deixas-me cuidar de ti
ser apenas eu, o nós
alias, nada realmente existe, fora disso, do nós
é assim que te vejo, sinto, quero
gosto de estar contigo, em ti mesmo no simples trocar de palavras, de um tomar café, ali és minha, não te sinto possuida por nenhum outro, ou alguém...

digo:
e eu a pensar que já era pedra novamente, mexes comigo
e adoro o que temos
uma coisa só nossa
estranha mas perfeita

ontem algures na lx factory mais um brilhante concerto dos funk d'jam, ainda a ressacar a mega actuação na passagem de ano no onda jazz. dançar dançar dançar o melhor remédio para a alma (lembrei-me desta musica)

Monday, January 4, 2010

eu costuro-te o coração queres? sim. vou pegar numa agulha com pontas redondas para não o magoar. e refoçar dos lados mas não muito reforçado para não ser dificil lá chegar. amo-te sabias? (agarro-te com força)
vou fugir, vens comigo? berlim, londres, malaga (não costumo usar fotos de outras pessoas mas desta vez só a foto de malaga é que é da minha autoria)
perdi-me na tua retina...
a continuação do sentimento esquecido perdido no tempo infinito. o olhar de quem vê o que não sente por entre as lágrimas dançantes no ar onde tudo é o vácuo destinatário de alguém.

Gostava de poder virar as coisas do avesso para poder ver o seu esqueleto crepitar na palma da minha mão.
Roubar o significado das coisas e restabelecer o acto da loucura momentânea ao comum mortal.